"Pirenópolis" significa cidade dos Pireneus e é por isso ecológica por "natureza" na sua própria origem, em função de homenagear no seu nome o ambiente natural denominado Serra dos Pireneus, cuja inspiração do nome, remonta aos nostálgicos imigrantes catalães que se sentiam nessa região como se estivessem na cadeia de montanhas dos Pirineus francesa.
Uma paragem interterritorial que valoriza desde 1890 (quando deixa de chamar "Meia Ponte"), a zona envoltória composta pelo ambiente natural, não teria como não ter vocação para o turismo de aventura e de experiência, mas que aponte para a presevação e consciência socioambiental por meio de um tipo de desenvolvimento sustentável. Por suas centenas de mirantes e cachoeiras, Piri é um colírio natural para os olhos daqueles que querem buscar o bucolismo e a paz interior em suas inúmeras paisagens de verde rural, selvagem e urbanizado, que sempre têm inspirado artistas e viajantes de todos os lugares do mundo.
CAMINHO DE CORA EM PIRENÓPOLIS
Pensado para homenagear a poetisa, “O Caminho de Cora Coralina” é uma trilha de ecoturismo inspirada no Caminho de Santiago, na Espanha. Com 300 KM de história, gastronomia, meio ambiente, cultura e empreendedorismo, o trajeto ecoturístico interconecta cinco cidades históricas, oito povoados, mais de 20 igrejas, inúmeras cachoeiras e parques. Um dos pousos obrigatórios entre Corumbá (marco zero) e a Cidade de Goiás, onde Cora nasceu, é a cidade de |
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Pirenópolis onde a trilha semiurbana "Brasileirinho" margeia o Rio das Almas e a Pedreira Municipal, sendo uma boa prova de fogo para quem quer ganhar fôlego para completar o circuito inteiro a pé ou de bike.
Como atividade extensiva do I Congresso de Trilhas realizado em Goiânia no início de junho pela Rede Trilhas e Conectividade, Associação Caminhos de Cora, Goiás Turismo e Min. do Turismo, esse curto trajeto fora escolhido para aproximar os participante dos debates do evento. |
Os temas debatidos em Goiânia foram o de segurança, sinalização, acessibilidade e conexão de trilhas. O Movimento ARTEteteura e HUMANismo e o Grupo ARTeteTurismo, dentro das ações socioculturais geoafetivas do projeto INSPIRI, estiveram presentes para mostrar passo a passo as pegadas dos aventureiros amantes do turismo de experiência e de natureza. Com "trilha" sonora composta pela versão de Fred Le Blue para o clássicos "Wild Horse" do Rolling Stones, o documentário experimental permite dar um gostinho do que foi essa aprazível e saudável tarde dominical com direito à café da manhã Imperial no Portal de Pirenópolis e banho de cachueira, um prêmio mais que merecido aos combativos trilheiros.
A disseminação da cultura de trilhas é uma profícua estratégia de educação socioambiental que permite a apropriação e a salvaguarda patrimonial do espaço público natural, visando a defesa da diversidade biológica e cultural. Afinal somos formigas trilhando caminhos neste formigueiro humano que é a Terra.
A PÓLIS DELAS EM PIRI
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Muito se fala dos cavaleiros de Pirenópolis. Mas pouco das "cavaleiras", que tem atuado na cidade para criar novos padrões mentais em prol de uma cultura de empoderamento feminino através do ativismo social e do empreendedorismo criativo. O Coletivo Piri, espaço de saúde, estética e cultural, é um exemplo de como mulheres podem criar forma de atuações ecofeministas por meio de modelos de negócios colaborativos e sustentaveis.
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Nesse sentido também, elevar o corpo, a alma e autoestima feminina podem ser uma ferramenta poderossísima de mudança comportamental e de evolução espiritual individual, mas também coletiva.
Se o corpo é política é porque ele modifica e é modificado pela cidade, sendo assim, uma forma de patrimônio natural e urbano que deve ser cuidado, cultuado e respeitado. Pirenópolis não é feita somente de prédios históricos com suas pedras inorgânicas, mas também de pessoas orgânicas, que assim como as pedras, são parte de uma natureza integrativa e holística, que nos empresta uma aurea singular que compõe um todo plural que é este coletivo chamado Piri, nesta pólis chamada Pirenópolis.
Se o corpo é política é porque ele modifica e é modificado pela cidade, sendo assim, uma forma de patrimônio natural e urbano que deve ser cuidado, cultuado e respeitado. Pirenópolis não é feita somente de prédios históricos com suas pedras inorgânicas, mas também de pessoas orgânicas, que assim como as pedras, são parte de uma natureza integrativa e holística, que nos empresta uma aurea singular que compõe um todo plural que é este coletivo chamado Piri, nesta pólis chamada Pirenópolis.